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Robôs que mudam de forma em desenvolvimento

A NASA está desenvolvendo um grupo de robôs exploradores que mudam de forma, chamado Shapeshifter para explorar as luas de Saturno.

Fonte: Universe Today (Traduzido para o Português)

A lua de Saturno Titã está na lista de potenciais alvos para exploração de qualquer cientista planetário. Mas uma missão a Titã terá que lidar com um ambiente diferente de qualquer outro: temperaturas geladas, criovulcões, cavernas, lagos, mares e chuvas de hidrocarboneto líquido. Neste ambiente, um rover estilo Curiosity teria dificuldades.

O Shapeshifter não é um robô, mas vários. Eles são chamados de “cobots”, e cobots individuais podem voar, rolar no chão e nadar enquanto estão submersos. Tornando o Shapeshifter adequado para explorar Titã, o único mundo externo do Sistema Solar com líquido na superfície.

A equipe por trás do Shapeshifter inclui pesquisadores das universidades de Stanford e Cornell. Quando eles desenvolveram o conceito de robôs de montagem automática feito de robôs menores, foram chamados de “cobots”. Quando um cobot individual se junta a outro, o protótipo rola na superfície como uma roda de hamster. Quando a missão exige, o cobot individual se separa do grupo, e voa ou nada para o local. Pelo menos foi previsto assim neste protótipo impresso em 3D, sendo testado no JPL.

Este vídeo mostra os cobots como drones com partes extras para se acoplar a outros drones. Ainda é bem diferente da concepção artística.

A versão do Shapeshifter em testes é semiautônoma, mas se a ideia der frutos, deve se montar de forma autônoma, sem esperar instruções da Terra. Os avanços na inteligência artificial e robótica estão chegando.

O Shapeshifter deve ter uma inteligência de enxame, já foi publicado um post sobre o assunto.

Inteligência de enxameClique aqui

O Shapeshifter não ficará sozinho em Titã. Será parte de uma missão maior que incluirá uma nave mãe. A nave mãe ficará na superfície e pode servir como fonte de energia. Como a atmosfera de Titã é muito densa e nebulosa, além de ficar muito longe do Sol. A missão para Titã provavelmente será alimentada por um gerador térmico de radioisótopos (RTG). Os pequenos cobots serão movidos por baterias, e poderão se recarregar com um RTG na nave mãe.

 

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About Pedro Ney Stroski

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