Poluição luminosa

O assunto deste post é a poluição luminosa. Será explicado porque é um problema, o impacto ambiental e algumas medidas para reduzir este tipo de poluição. 

O problema da poluição luminosa

Poluição luminosa é causada pela quantidade excessiva de luz artificial, devido ao mal planejamento da instalação das lâmpadas e postes. Os problemas causados são:

• Desperdício de energia elétrica;
• Prejudica observações astronômicas, é muito mais difícil observar as estrelas do céu na cidade. Compare o céu urbano (9 e 7) com o rural (3 e 1);

• Afeta seres vivos.

Mais iluminação não traz segurança, pois pode reduzir a visibilidade e o contraste de cores. Se iluminação trouxesse segurança, então podia afugentar criminosos com uma lanterna.

Como afeta os seres vivos?

Muitos animais que se orientam com luz se confundem com a excessiva iluminação artificial e suas atividades reprodutivas, alimentares e migratórias são prejudicadas. Um exemplo são as tartarugas marinhas que ao nascerem na praia, em vez de irem para o mar, vão para a direção errada devido à poluição luminosa.

Um estudo (clique aqui para ler em inglês) mostra o impacto ambiental causado pela iluminação com LEDs, este tipo de iluminação afeta o ritmo circadiano mais do que outros tipos de lâmpadas. O ritmo circadiano regula o sono, o apetite e a produção de hormônios. O desenvolvimento natural das plantas também são afetados devido a fotossíntese causada pelo excesso de luz artificial.

Algumas medidas

Não é possível desligar as luzes da cidade, mas pode-se implementar uma solução simples. Direcionar a iluminação pública para baixo, não há necessidade da luz de um poste se propagar para todas as direções. Basta implementar candeeiros que direcionam a luz exclusivamente para baixo.

Os postes da figura de baixo são muito mais eficientes que os das figuras de cima.

Outra medida é trocar lâmpadas de cores “frias” por cores “quentes”, pois as cores quentes de noite afetam menos o ritmo circadiano pelo fato da luz do céu de dia ser uma cor “fria”. Talvez LEDs que emitem cores “quentes” na iluminação pública sejam uma possível solução.