O foguete Longa Marcha 5 Y3 teve um lançamento bem-sucedido na ilha de Hainan.
Fonte: Spaceflight Now (Traduzido para o português)
O terceiro lançamento bem-sucedido do foguete pesado Longa Marcha 5 enviou sua carga de satélite para a órbita nesta sexta-feira, validando mudanças no projeto do motor depois do fracasso do segundo voo do Longa Marcha 5, abrindo caminho para o lançamento de um rover chinês para Marte e uma missão de retorno para a Lua em 2020.
O foguete de 57 metros de altura, o mais poderoso da frota chinesa, foi lançado do centro de lançamento de Wenchang, na ilha de Hainan, no sul da China, ás 8:45 no horário de Beijing (21:45 na quinta-feira no horário de Brasília).
Quanto mais perto da linha do Equador forem os lançamentos, melhor. Porque a velocidade de rotação da Terra é maior do que em outras regiões, atingindo 1669 km/h. Um foguete lançado no Equador ganha um impulso adicional, portanto economiza combustível.
Dez motores levaram o Longa Marcha 5 para os céus com aproximadamente 2,4 milhões de libras de empuxo, carregando um satélite experimental de comunicações chamado Shijian 20.
A primeira missão chinesa à Marte no Longa Marcha 5 está prevista para meados de 2020, e a missão de retorno da Chang’e 5 também requer a capacidade do Longa Marcha 5.
O Longa Marcha 5 é o foguete mais pesado da frota chinesa, e um dos mais poderosos lançadores do mundo. Pode enviar 14 toneladas para a órbita geoestacionária, popular para satélites de comunicações.
Satélites em órbita geoestacionária têm o mesmo período de rotação que a Terra. Em relação a um observador na Terra, o satélite está sempre na mesma posição. Muitos satélites de comunicações ficam nesta órbita para transmitir e repassar sinais para a mesma região.
O Shinjian 20 é um satélite de demonstração de tecnologia, que pesa mais de 8 toneladas. Este é o vídeo do lançamento.
