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O primeiro teste do Hyperloop

O primeiro teste do Hyperloop em Nevada foi um sucesso. É um novo meio de transporte sobre trilhos dentro de um tubo a semivácuo.

Fonte: dezeen (Traduzido para o Português)

Pela primeira vez, dois passageiros humanos viajaram em uma das cápsulas hyperloop de levitação magnética da Virgin, que foi lançada a 100 milhas por hora (160,93 km/h) através de um túnel quase sem ar no deserto de Nevada.

Josh Giegel, CTO e co-fundador da Virgin Hyperloop e Sara Luchian, diretora de experiência de passageiros da Virgin Hyperloop, foram os dois passageiros a andar no novo meio de transporte pela primeira vez em 8 de Novembro.

O teste de viagem de 15 segundos foi realizado pela empresa em DevLoop, a 35 milhas (56,32 km), no norte de Las Vegas, em Nevada, que consiste em um tubo de concreto de 500 metros, localizado em um trecho árido do deserto.

A viagem inaugural aconteceu no recém-lançado veículo de dois acentos XP-2, projetado por Bjarke Ingels Group (BIG) e o estúdio dinarmaquês Kilo Design, construíram para demonstrar que passageiros podem viajar com segurança dentro de uma cápsula de hyperloop.  

A Virgin Hyperloop planeja construir cápsulas para 28 passageiros, que possa alcançar velocidade de 760 mph (1223,10 km/h) em um trecho maior. O veículo XP-2 da Virgin hyperloop e o seu interior respectivamente.

hyperloop first human passengers design
Da mesma fonte da notícia.

Depois dos passageiros se acomodarem nos acentos brancos da cápsula, um sistema de eclusa de ar foi usado para trazer a cápsula para fora e dentro do ambiente semivácuo.

O sistema emprega mag-lev, a mesma tecnologia usada nos trens de alta velocidade no Japão. A levitação eletromagnética do trem significa que não há atrito, ao contrário dos trens tradicionais.

A cápsula, que foi chamada de Pegasus para o teste, é montada em várias rodas que se retraem quando a levitação magnética é ativada para evitar qualquer arrasto. 

O túnel de semivácuo minimiza a resistência do ar. Este meio de transporte tem o potencial para substituir os aviões comerciais, pelo menos em viagens regionais.

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